Pirâmide de Testes – Porque você precisa saber

5 Dicas para escrever bons Testes Unitários

O que é a Pirâmide de testes?

A pirâmide de testes é uma ilustração que permite visualizar de forma simples os tipos de testes, seus níveis, velocidades, complexidades e “custos”.

Além disso ela busca dar um direcionamento em relação a quantidade de testes a ser implementados em cada nível.

Além do direcionamento em relação a quantidade também apresenta uma visão acerca da velocidade da execução dos testes (e da sua criação também) e também do nível de isolamento do testes.

A pirâmide apresenta 3 níveis, são eles:

  • Base – Testes unitários
  • Meio – Testes de integração
  • Topo – Testes ponta a ponta (E2E)

Então vamos ver cada um dos níveis da pirâmide.

Base – Testes Unitários

Os testes unitários são os testes da menor parte testável de uma aplicação.

A menor parte testável de uma aplicação é um método público em uma classe(falando em orientação a objetos) ou uma função.

Os testes unitários é que eles são extremamente pequenos e rápidos.

Já que se referem a uma parte especifica da aplicação.

Além disso os testes são totalmente independentes.

Não tendo assim nenhum vínculo com outras partes da aplicação

Outra vantagem é que caso um teste unitário falhe é fácil descobrir o problema, já que o teste cobre um escopo de unidade do código.

Além disso outro ponto sobre os testes unitários é que eles podem guiar o desenvolvimento de todo o seu sistema

Usando o desenvolvimento orientado a testes (TDD).

Meio – Testes de Integração

O teste de integração busca testar como diferentes módulos (ou unidades) do sistema interagem entre si.

Diferente dos testes unitários os testes de integração dependem de componentes externos para serem criados e executados.

Alguns casos comuns de cobertura de testes de integração são por exemplo.

  • Comunicação com bancos de dados
  • Comunicação entre micro serviços

Por usarem elementos externos os testes de integração precisam de maior infraestrutura para serem criados e executados.

Muitas vezes os testes de integração demandam um ambiente completo.

Ambiente esse criado para testes de integração e testes ponta a ponta na maior parte dos casos.

Topo – Testes ponta a ponta (E2E)

Os testes ponta a ponta (E2E) buscam testar todo um fluxo de funcionamento da aplicação.

Nesse caso a ideia é realmente validar todo o funcionamento de fluxos que o usuário mais faz.

Além disso muitas vezes os testes ponta a ponta são um bom termômetro da saúde da aplicação.

Pois eles testam a aplicação como um todo.

Mas o tempo de desenvolvimento e de execução de testes ponta a ponta é muito grande.

Levando assim a terem poucos testes de ponta a ponta, cobrindo só os casos principais na maior parte dos casos.

Pirâmide de Testes – Conclusão

Voltando a pirâmide de testes em si, devemos lembrar que a base da pirâmide é mais simples de criar e mais rápida de rodar.

Já o topo da pirâmide é mais complexa de se criar e muito mais demorada de se rodar.

Então a maior parte dos testes deve estar na base da pirâmide, já no topo devemos ter só os fluxos principais.

Já os testes de integração devem ser usados para fluxos onde o teste ponta a ponta não cobre mas que os testes unitários não conseguem cobrir como um todo.

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Caso queira saber mais sobre testes e TDD sugiro a leitura do artigo do Martin Fowler.

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